O ano de 2020 entrou para a história, por diversas razões. Mas, certamente, a maior delas é a pandemia causada pelo Coronavírus. Do dia para a noite, todos os veículos de comunicação reduziram sua grade de notícias para atualizações sobre essa doença que já matou milhares de pessoas em todo o mundo.
Infelizmente, ela não veio para afetar apenas a saúde, mas também o bolso das pessoas. Consigo, ela trouxe uma crise financeira, que resultou na demissão de inúmeros empregados e na falência de diversas empresas.
Definitivamente, essa é uma época para mudar prioridades e repensar a forma com que fazemos a gestão das finanças. Quer saber como sobreviver em meio à crise? Continue a leitura!
O que você vai encontrar neste artigo
1. Entenda a sua situação financeira
Você sabe como estão suas finanças? Isto é, quanto tem no banco, quais são seus gastos fixos? Quanto mais controle você tem sobre suas finanças, menor a possibilidade de uma crise afetá-lo. Isso porque, quem usa o dinheiro de forma inteligente, tende a controlá-lo melhor, evitando abusos. É assim que ele rende mais e não vira motivo de dor de cabeça, todo mês.
Então, primeiro, faça essa análise. Coloque no papel quanto é reservado às suas contas fixas, como energia, internet, cartão de crédito, etc. A soma final te tranquiliza ou assusta? Talvez, seja a hora de rever suas despesas.
2. Tenha uma reserva de emergência
Agora, parece tarde para falar disso, não é? Mas, não se engane: quem já tinha uma reserva de emergência antes da pandemia, sem dúvida, está mais tranquilo em relação aos próximos meses. Mas, isso não quer dizer que quem não tinha não pode adquirir um novo hábito.
A reserva de emergência é uma espécie de poupança, feita para situações excepcionais e emergenciais, como a perda de um emprego, por exemplo. A quantia a guardar vai depender dos seus gastos rotineiros e do quanto está disposto a reservar por mês. Sem dúvida, em uma fase como essa, é uma “mão na roda”, que pode ajudar a segurar as pontas, temporariamente.
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3. Repense seus gastos
É hora de definir o que é necessário e o que é supérfluo. Em um momento de crise, umas das primeiras ações deve ser definir os gastos fixos e os que devem ser descartados. Na primeira categoria, deve-se pensar em como diminui-los. Na conta de energia, por exemplo: que tal ligar o ar-condicionado em noites alternadas? Ou reduzir as horas de funcionamento?
Converse com sua família e analise as possibilidades de otimização em todas as contas. Com a colaboração de todos, vai ser mais fácil garantir uma boa redução e afrouxar o bolso, no final do mês. Nesse caso, além de diminuir as despesas, ainda agrega benefícios ao meio ambiente!
4. Negocie suas dívidas
Fazer novas dívidas? Nem pensar. Como já reforçou o tópico anterior, o supérfluo ganha cada vez menos espaço nesse novo cenário. Por isso, fuja de dívidas. Se você já tem, procure seu credor para negociar como será o pagamento. Caso sua renda esteja comprometida, converse com ele para, juntos, chegarem a um consenso sobre a melhor data de acerto.
Alguns bancos estão sendo flexíveis quanto ao pagamento de parcelas de financiamento imobiliário, por exemplo. Informe-se sobre as vantagens que o seu está oferecendo e avalie se será necessário.
5. Use a criatividade
Já ouviu falar na frase “fazer mais com menos”? Agora é uma boa oportunidade para executá-la. Se você ou alguém da sua família possui um hobby que pode ser transformado em uma renda secundária, por que não apostar nisso? Fazer comida, artesanato etc. Além da oportunidade de desenvolver um talento novo, ainda dá para complementar as finanças e, quem sabe, aliviar na hora de pagar as contas. Todo mundo pode ajudar!
6. Precisa comprar? Pesquise!
Se seu notebook quebrar e você precisar dele para trabalhar em casa, tornando a compra praticamente inevitável, ainda assim é possível economizar: pesquise! Nessa época, o preço dos eletrônicos está oscilando bastante e comprar o primeiro que chamar a sua atenção pode causar futuros prejuízos.
Esse foi apenas um exemplo. Caso precise comprar algo nessa quarentena, faça uma boa pesquisa antes. Promoções são bem-vindas e seu bolso vai agradecer. Invista em produtos com bom custo-benefício, fico atento às avaliações e à reputação do vendedor.
7. Estude sobre finanças pessoais
Eis um assunto que vale muito a pena aprender. É muito importante dedicar uma parte do seu tempo para entender como gastar melhor seu dinheiro ou, ainda, como investi-lo. Construir hábitos mais sustentáveis é indispensável para diminuir (ou eliminar) suas dívidas.
Lidar com suas finanças não precisa ser um desafio. Por isso, estude, pesquise, leia livros sobre como fazer isso, da melhor forma. Sem dúvida, é uma forma de economizar em longo prazo e até de incentivar o hábito entre seus familiares e amigos. Se eles virem funcionando com você, vão querer saber a receita, criando uma cultura saudável dentro de casa.
Mais cedo ou mais tarde, essa pandemia vai passar. E quando isso acontecer, sua relação com dinheiro pode ser diferente do que é hoje — de uma forma positiva, que vai render frutos, literalmente.
8. Invista na sua qualidade de vida
Mesmo em momentos como esse, não se deve esquecer a importância de investir em lazer e no seu bem-estar. Isso é tão importante quanto cuidar bem das finanças, porque impacta diretamente na sua saúde.
Cuide bem do seu dinheiro, elimine os gastos desnecessários, mas não ignore que uma parte dele também deve ser reservada para o que proporciona paz e felicidade. Além disso, é mais uma oportunidade para ser criativo e reinventar formas de se divertir. Peça ajuda aos seus familiares e amigos!
Crises vêm e vão. Essa não é a primeira e nem será a última, mas todas elas reforçam a importância de ter um bom relacionamento com as suas finanças. Nessa fase de dúvidas, a única certeza é que vai passar. Enquanto isso não acontece, aplique as dicas mencionadas acima e supere esse momento mais facilmente, garantindo que, quando acontecer, o saldo será positivo para você e sua família.
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